Vamos à luta, com a motivação e a força do "início perene"

Participei, ontem, dia 22 de julho, na última sessão plenária desta legislatura, da décima segunda legislatura, embora o mandato só se esgote com a tomada de posse dos deputados eleitos para a próxima legislatura. E participei nela com o grato prazer e sobretudo com o grande orgulho de ter representado com a máxima dedicação e empenhamento os cidadãos do meu distrito e sobretudo os portugueses.
Devo esta minha participação, como deputado, durante os últimos seis anos, desde logo, ao PS e aos socialistas, a quem estou grato e agradeço a confiança para integrar as listas quer em 2009, quer em 2011, mas agradeço também aos viseenses, aos eleitores do distrito de Viseu, que ao votarem nas listas do PS possibilitaram este meu desempenho.
Mas agradeço também aos meus pares, aos demais deputados, aos socialistas de uma forma muito especial, pelos ideais, pelos projetos comuns, pela camaradagem, pela amizade, com quem interagi, com quem discuti, com quem me travei tantas vezes de razões e até de emoções. Uma palavra também de grande estima para os colaboradores do PS, tantas e tantos e para os funcionários da Assembleia da República.
Mas seja-me permitida, neste momento, uma palavra muito particular de grande amizade, apreço e de agradecimento, pelo apoio que, creio recíproco, sempre encontrei nos deputados José Junqueiro e Elza Pais, deputados eleitos por Viseu nesta legislatura.
E porque as contas não se prestam no final, prestam-se no dia-a-dia, não vou aqui fazer qualquer relatório da minha atividade, ela está disseminada pelas redes sociais, no sítio digital da AR, e nas 346 interações, “newsletter” semanal que enviei, até hoje, por correio eletrónico, para um vasto conjunto de viseenses. Mas a minha atividade está também nas centenas de artigos de opinião publicados na comunicação social e plataformas eletrónicas regionais e nacionais.
E se hoje vos quis dizer isto, pelo facto de não integrar as listas do PS para as próximas eleições legislativas, quero sobretudo e principalmente dizer-vos que integro, de alma e coração, a mesma equipa, o mesmo projeto e a mesma vontade de ganhar de todos os socialistas.
O país e os portugueses não podem esperar mais, precisam de políticas alternativas e de um governo sólido e estável para os próximos quatro anos e isso só está ao alcance de António Costa e do PS.
Estarei nesta luta, como em todas afinal, com a motivação e a força sempre intrínseca ao "início perene", para aqui utilizar a deliciosa expressão de Herberto Hélder.
Nota: Permitam-me que ilustre este texto com uma foto para mim muito significativa, obviamente pela presença nela do Manuel Seabra, deputado e especial amigo que nos abandonou a 1 de janeiro de 2014, mas também de tantos outros amigos especiais.