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A mostrar mensagens de abril, 2015

Questionei o ministro Nuno Crato sobre não marcação de audiência com presidente de São Pedro do Sul

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Na audição do ministro de educação realizada no dia 29 de abril na comissão de educação, ciência e cultura, na AR, confrontei Nuno Crato (vídeo supra) com o facto de o estado estar a utilizar uma escola cuja propriedade é do município sampedrense e sem qualquer pagamento de renda. Acresce que a autarquia já solicitou uma reunião há 18 meses ao ministro da educação para tratar deste assunto e até agora o gabinete de Nuno crato não se dignou marcar a respetiva reunião. Na resposta (vídeo infra) Nuno Crato pede desculpa e disse que se ia inteirar da situação.

Reunião da assembleia municipal de Sátão: Nem 25 de abril, nem variante à EN 229!

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Na reunião ordinária da assembleia municipal de Sátão realizada no dia 29 de abril tive a oportunidade de trazer ao debate duas questões: uma sobre o 25 de abril e outra sobre acessibilidade. Quanto ao 25 de abril manifestei a minha discordância pelo facto de a câmara este ano não ter levado a cabo nenhuma iniciativa que visasse assinalar a revolução que aconteceu em Portugal em 25 de abril de 1974 e que pôs cobro a longas décadas de ditadura. O dia 25 de abril é uma data marcante que merece ser comemorada e merecia ter sido respeitada pelo município de Sátão. A segunda questão teve a ver com a construção da variante à EN 229 (nova via) entre Sátão e Viseu na sequência das declarações do secretário de estado Sérgio Monteiro dizendo que a não efetuaria. Acrescentei neste âmbito que estas declarações do secretário de estado são um desrespeito e uma traição para com os satenses e viseenses e todos quantos frequentam diariamente aquela via. Esta é mesmo uma situação inadmissível

Assembleia intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões reuniu em Mangualde

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Presidi, no dia 27 de abril, à reunião ordinária da assembleia intermunicipal da comunidade intermunicipal Viseu Dão Lafões que decorreu no auditório da biblioteca municipal dr. Alexandre Alves, em Mangualde. Na mesa estiveram comigo o vice-presidente, José Rodrigues, e o secretário, Alberto Ascensão. Do conselho intermunicipal estiveram presentes o presidente, José Morgado, e o presidente da câmara de Mangualde, João Azevedo, que foi o anfitrião desta reunião. O secretário executivo, Nuno Martinho, também marcou presença. Da ordem de trabalhos constavam a discussão e votação de documentos da gestão da CIM, nomeadamente a prestação de contas do exercício de 2014, o mapa de pessoal e a primeira revisão orçamental. Mas foi, especialmente, no período de antes da ordem do dia que os deputados dos diversos partidos políticos apresentaram diversas intervenções sobre os mais variados assuntos relacionados com a região, nomeadamente no âmbito das acessibilidades, da saúde (radioterapi

A minha crónica na revista especial da ordem dos enfermeiros do centro | O senhor Augusto*

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[Pode ver AQUI  a minha crónica na página 2 da REVISTA ] Aqui deixo a transcrição: Lembro-me muito bem dele. Septuagenário. Alto, calvo, elegante. Bem o vejo, ainda hoje, cinquenta anos volvidos, a estalar os dedos enquanto a seringa de vidro e as agulhas, dentro de uma caixa metálica, eram desinfetadas em água a ferver. Por baixo ardia, com chama quase invisível, aguardente daquela bem forte. Era sempre o mesmo ritual. Um ritual de alguns minutos a que eu assistia em silêncio, quando não era eu a “vítima” daquelas agulhas tão compridas. Quando não, quando sobrava para mim, lá tinha a minha avó Marquinhas de intervir e levar-me ao sacrifício por entre pés arrastados e choro convulsivo. Augusto, de seu nome, era, naquele tempo, muito mais do que enfermeiro. Guardo-o como um homem sereno, sempre aprumado e com uma delicadeza de veludo, apesar das agulhas grandes e grossas que nos espetava nas nádegas. Não eram como essas seringas e agulhas de hoje, descartáveis, finas e

No solar do dão em Viseu: Foi apresentada a rota do vinho do dão

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(LUSA, 27.04.2015) - «A Região Demarcada do Dão tem a partir desta segunda-feira [dia 27 de abril] ao dispor dos turistas uma rota dos vinhos que envolve 41 vitivinicultores e que numa primeira fase representou um investimento superior a 465 mil euros. Na cerimónia de lançamento da rota, o presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, Arlindo Cunha, afirmou que esta segunda-feira representa “o passar de um velho sonho ao início da construção de uma realidade”, depois de uma primeira tentativa gorada em 2000. Arlindo Cunha frisou que a Região Demarcada do Dão “produz vinhos que o país e o mundo conhecem pelo seu carácter e elegância” e tem “recursos com enorme potencial para serem explorados, criando valor económico através do turismo”, concretamente “um património vitivinícola enraizado na cultura das suas gentes”. “Apesar desse potencial, o Dão era, de entre as denominações de origem históricas do nosso país, a única que ainda não tinha uma rota de vinhos”, refer

Comunicado deputados do PS | "Viseu-Coimbra: não há estrada, apenas terminou a farsa do PSD"

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Foto: coimbratv.net «O primeiro-ministro respondeu, recentemente, em Coimbra à representação cénica do presidente da câmara de Viseu que, agora, só agora, se lembrou de ir reunir com o seu colega do PS de Coimbra para defenderem, em conjunto, a ligação a Viseu. Esta viagem fez-se com, pelo menos, 14 meses de atraso, porque essa reunião, em fevereiro de 2014, foi feita pelos deputados e autarcas socialistas dos dois distritos, tendo recebido do PSD comentários de apoucamento. Disse Pedro Passos Coelho que não haveria soluções em perfil de autoestrada nem qualquer outro investimento que não fosse da iniciativa privada. E disse ainda mais quando se referiu à inexistência de qualquer outra alternativa que, até à data, tivesse sido estudada: nada foi feito! Foram quatro anos perdidos! O primeiro-ministro disse a verdade, mas isso não desculpa a desconsideração a que votou a região. Os deputados e autarcas do PSD que se pronunciaram sobre esta matéria nunca disseram a verdade e a

António Costa homenageou constituintes e recusou compromissos, consensos ou conciliação

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O secretário-geral do PS recusou, este sábado, dia 25 de abril, os apelos ao PS para "compromissos, consensos ou conciliação" com o Governo, contrapondo que o voto é a arma do povo e que a escolha faz-se entre alternativas. António Costa falava numa sessão de homenagem, na Sede Nacional do PS, aos 148 deputados socialistas eleitos para a Assembleia Constituinte em 1975. Uma placa evocativa foi descerrada por António Costa e Mário Soares. O secretário-geral do PS sustentou que ninguém melhor do que o PS "sabe que o diálogo é a componente essencial da democracia - diálogo entre os partidos políticos e as forças sociais". "Mas as eleições são um momento de escolhas e, como há 40 anos se dizia, o voto é a arma do povo, porque o voto decide, permitindo fazer diferente ou o mesmo - e 40 anos depois o fundamental para que os cidadãos voltem a acreditar que vale a pena votar é que as eleições permitam escolher entre diferenças", disse. Por isso, "q

AR: Sessão comemorativa do 25 de abril || Miranda Calha, deputado constituinte, interveio em nome do PS

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LUSA 2015.04.25 - O deputado socialista Miranda Calha fez hoje uma veemente defesa do "primado da política" perante "extremismos populistas" e a "economia especulativa" e sustentou que a substância democrática da Constituição será "confirmada" nas próximas eleições legislativas e presidenciais. Miranda Calha, vice-presidente da Assembleia da República e deputado da Assembleia Constituinte eleita em 1975, falava no parlamento na sessão solene comemorativa dos 41 anos da revolução de 25 de Abril de 1974. "Porque o primado da política, num tempo em que extremismos populistas ameaçam a Europa e em que a crise económica leva a desilusões sem retorno, é cada vez mais necessário. O primado da política enquanto primado da escolha e da decisão, mas de uma escolha clarividente e informada, da escolha de uma estratégia e de ideias sólidas para o futuro e não uma escolha por entre taticismos breves e sem conteúdo", declarou o antigo secretário

41 anos do 25 de abril || 40 anos da assembleia constituinte

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No dia 25 de abril de 1975 tiveram lugar as primeiras eleições livres em Portugal. A missão da assembleia eleita seria a de aprovar a lei fundamental do país: a Constituição da República Portuguesa. O Partido Socialista presta homenageia, hoje 25 de abril, aos deputados socialistas que foram eleitos para a assembleia constituinte, nas eleições de 25 de abril de 1975. O secretário-geral entregará aos presentes uma medalha, da autoria do escultor portuense José Rodrigues, que assinala a data. O evento faz parte das comemorações que o partido está a levar a efeito sob a sigla 19/25, assinalando o 42º aniversário do partido (dia 19 de Abril), o 41º aniversário do 25 de Abril e o 40º aniversário das eleições constituintes, ganhas pelo Partido Socialista.

Sobre a proposta macroeconómica do PS, Manuela Ferreira Leite dixit: Séria, honesta e credível!

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Ver aqui as declarações de Manuela Ferreira Leita na TVI 24 . "Séria, honesta e credível". É desta forma que Manuela Ferreira Leite adjetiva a proposta do grupo de trabalho socialista, que foi apresentada esta semana, e que considera uma «alternativa» às medidas do Governo e à austeridade. Para a comentadora da TVI 24, o documento foi subscrito por pessoas "de uma independência indiscutível" e "conhecedoras das matérias" e, portanto, merece ser discutido com "atenção e ponderação". "A grande valia é constituir uma verdadeira alternativa e acabarmos de vez com a ideia de via única. Gostaria que fosse a base para, genuinamente e seriamente, se discutir o que está bem, o que está mal, o que tem de ser ajustado…" Ferreira Leite, que admitiu discordar de "muitas medidas" que constam no documento, com destaque para a redução da TSU, elogiou sobretudo a "preocupação com o crescimento", como tem defendido. &q

[opinião] O que falta para cumprir abril?

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Cumprir abril deve ser um objetivo que não nos deve nunca abandonar! Ainda me lembro bem dos desígnios de então, dos objetivos maiores que nortearam os militares nesse abril de 1974, para libertarem um povo amordaçado por 48 anos de ditadura. E se tantos objetivos se cumpriram, se tantos fizeram e fazem parte, hoje, do nosso quotidiano, do nosso viver, há tantos outros que têm vindo a sofrer uma grande regressão, e mesmo ameaça, nestes últimos tempos. É verdade que, 41 anos volvidos, muita coisa mudou em Portugal e muito mudou no mundo. Que conseguimos avanços significativos em tantos e tantos aspetos da nossa vida coletiva. Mas é igualmente uma evidência, que estamos confrontados com opções políticas que estão a dar resultados sociais e económicos desastrosos para os portugueses. Ora, o que isto quer dizer é que hoje como ontem não nos podemos resignar. Não nos podemos resignar à inevitabilidade de termos 35% de desemprego jovem e ao facto de termos milhares de jovens a que

No parlamento: Café literário, a política e a literatura, no dia internacional do livro

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No dia internacional do livro, 23 de abril, participei na iniciativa da presidente da assembleia da república "café literário" sob o tema "a política e a literatura" e que reuniu outros deputados escritores: Ribeiro e Castro, Maria de Belém Roseira, João Lobo, Miguel Tiago e Cecília Honório. Excelente iniciativa que teve como moderadora a jornalista Maria Flor Pedroso, a presença especial de Maria de Jesus Barroso e, em substituição da presidente da assembleia da República, Abel Baptista, presidente da comissão de educação ciência e cultura. Foi com especial prazer que participei neste evento e falei dos meus livros e da fase final da ditadura, quando me iniciei, mais intensamente, na leitura de livros, alguns censurados e a partir daí "tomei o gosto" pela escrita!

António Costa participou na reunião do grupo parlamentar do PS

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Depois da comissão política de dia 22 de abril, realizada na sede do PS, presidida por António Costa, em que participei e onde foi analisada a grave situação política que o país atravessa fruto da desastrada e desastrosa governação do PSD e do CDS, com fortes impactos negativos na vida dos portugueses, foi a vez de hoje, dia 23 de abril, o secretário-geral participar na reunião do grupo parlamentar do PS, na assembleia da república. Em ambas as reuniões esteve em cima da mesa o cenário macroeconómico e a linha da proposta política traçada pela equipa de economistas e quer numa quer na outra reunião o relatório produzido mereceu uma avaliação muito positiva por parte dos intervenientes. Ou seja, fica claro a partir de agora, para aqueles que o não queriam admitir, que há uma via alternativa à da austeridade do governo, que há uma via de crescimento e emprego, uma via de desenvolvimento sustentado para Portugal, uma via de esperança. O PS está no centro do debate e com propostas

Viseenses de visita ao parlamento

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Eu, a Elza Pais e o José Junqueiro, tivemos a oportunidade de receber, na assembleia da república, no dia 22 de abril, a visita do Rui Santos, da Graça Abrantes, do Otávio Soares e da Manuela Soares, conterrâneos nossos do distrito de Viseu. Foi para nós um grato prazer ter podido efetuar com estes nossos amigos e conterrâneos uma visita ao palácio de são Bento, nomeadamente à biblioteca, ao plenário, aos passos perdidos, à sala do senado, ao salão nobre, à varanda principal e ao refeitório dos frades. No final da visita assistiram, das galerias, ao debate em curso no plenário sobre o programa de estabilidade e programa nacional de reformas. Obrigado pela visita. Felicidades.