Forte participação dos deputados do PS na reunião de abril da Assembleia Municipal de Sátão

Membros do PS na reunião da Assembleia Municipal de 11 de abril
Reuniu no dia 11 de abril, em sessão ordinária, a assembleia municipal de Sátão, desta feita com a particularidade de a reunião ter decorrido a partir das 20.30 h, em horário pós-laboral, conforme prevê o regimento.
Mais uma vez os deputados do PS deram o seu contributo relativamente a diversas matérias que estiveram em discussão e, para além dessas, chamaram a atenção do presidente da câmara para vários problemas com que se confrontam as populações do concelho. Destacam-se as vias municipais degradadas, em diversas freguesias; os caminhos e os estradões florestais esburacados; a falta de placas de sinalização indicativas de localidades; as redes wireless desativadas; as promessas eleitorais incumpridas de arranjos de espaços públicos; o atraso das obras da zona empresarial; a falta de limpeza de várias galerias ripícolas e das redes primárias e secundárias; a deficiente organização da programação das atividades culturais; o escasso investimento na divulgação dos forais do concelho; e a inatividade da página do município  na internet.
Para além destes assuntos os deputados do PS também intervieram ativamente na apreciação das contas de 2013, alertando sobretudo para a falta de investimento que tem havido em questões sociais e empresariais e para o flagrante aumento, em ano eleitoral, que existiu com pessoal precário, em detrimento dos bens de investimento. Igualmente manifestaram grande discordância pela partidarização com que o PSD designou os quatro cidadãos eleitores  para a comissão de proteção de crianças e jovens, bem como na absoluta falta de critério nas instituições contactadas para a elaboração da lista dos juízes sociais.
Finalmente o presidente apresentou a proposta de abertura de um concurso para um técnico superior florestal ou agrícola a tempo indeterminado, alegando uma elevada urgência na sua admissão, mas não esclarecendo as tarefas que o mesmo iria realizar. Acresce que também não esclareceu, se a necessidade era tanta por que razão não admitiu, logo em 2013, um estagiário nesta área específica, dos onze então admitidos. E igualmente não esclareceu o porquê de tal urgência, se neste momento ainda não cumpriu a redução dos 2% de pessoal a que está obrigado. Só esclareceu uma coisa: que este concurso é a tempo indeterminado, quando o mesmo não se passou com todas as anteriores admissões de técnicos, porque ele mudou de opinião e agora não quer trabalhadores que sejam "salta-pocinhas" (sic), quer pessoal com estabilidade!
Cá estaremos para escrutinar esta mudança de estratégia na admissão de pessoal. Mas uma certeza ele já deixou aos deputados, os onze estagiários que entraram em 2013, esses, irão todos embora! Nem um concurso abrirá para as "áreas" de nenhum dos estagiários. É no mínimo muito estranho.
Aguardemos, o futuro evidenciará muita coisa!
Vereadoras do PS