XIV Congresso da Federação de Viseu do PS


Realizou-se no dia 30 de junho no Caramulo, freguesia do Guardão, concelho de Tondela, o XIV Congresso de Viseu do PS que aprovou a moção de estratégia global que o reeleiro presidente da Federação, João Azevedo, apresentou "Pelas pessoas, com as pessoas" e foram ainda aprovadas duas moções setoriais no âmbito da saúde (SNS e Centro de de Medecina Oncológica no Centro Hospitalar Viseu-Tondela).
Os órgãos distritais, a que concorreu só uma lista, foram também eleitos: Comissão Política da Federação; Comissão de Jurisdição; Comissão de Fiscalização Económica.
Durante o congresso efetuei uma intervenção que aqui sintetizo por tópicos:
- Vivemos tempos de grande complexidade, sendo agora a crise também internacional para o PSD e CDS.
- Passado um ano de governo esta maioria é a única culpada pela situação em que estamos, muito pior que no início de 2011.
- O governo tem sido um governo de casos e de medidas ao acaso, estando a ir muito para além da troika e, portanto, aquém dos portugueses e de Portugal.
- Já assinou, sozinho, várias adendas ao memorando inicial. O inicial o PS honra-o agora estas medidas que não constam do memorando e vão no sentido contrário do prometido o PS irá combatê-las.
- Por exemplo: i) Os portugueses não sufragaram os cortes dos subsídios; ii) os diversos aumentos de impostos; iii) estas taxas moderadoras; iv) os encerramentos de tribunais; v) esta agregação de freguesias; vi) paragem do financiamento pelo QREN...
- Há, portanto, outro caminho para as políticas internas e no posicionamento de Portugal na UE, como António José Seguro tem vindo a dizer: o do apoio à economia, crescimento e criação de emprego e o PS tem que estar e está todo unido em torno da construção deste caminho alternativo. No nosso distrito passa por: defender políticas ativas para o interior; ganhar as próximas autárquicas pois é muito diferente para melhor ter nos governos das autarquias o PS; apoiar a agricultura e floresta; promover as acessibilidades fundamentais; apostar nas energias renováveis; avançar com o centro oncológico que o governo do PS deixou em condições de ser lançado a concurso; requalificar as escolas travadas por este governo; colocar o hospital de Lamego ao serviço das populações; não permitir o encerramento dos nove tribunais; abrir as unidades de cuidados continuados que estão concluídas...
- É que o governo foi eleito para governar e não para se desculpar.
- No ano passado discutiam-se investimentos, agora discutem-se encerramentos.
- A missão de todos os congressistas e de todos os socialistas, a nossa missão, é construir um caminho alternativo, um caminho de esperança para os viseenses e para os portugueses.