PS denuncia estado de indefinição e incerteza na educação


O secretário geral do PS dedicou o dia 3 de julho à educação no âmbito do debate do estado da nação que vai ocorrer no dia 11 de julho na AR.
A delegação do PS esteve, durante a manhã, na Escola Pedro Alexandrino, em Odivelas, onde foi apresentado o projeto SEI Odivelas e visitou, na Amadora, o Centro Novas Oportunidades da Escola Intercultural e das Profissões, contando em ambos os casos com a presença dos respetivos presidentes de Câmara, Susana Amador e Joaquim Raposo.
Durante a tarde decorreu uma mesa redonda na sede do PS, no Rato, onde diversos agentes educativos participaram e deram a sua opinião sobre o estado da educação.
Participaram nesta iniciativa os deputados Acácio Pinto, Carlos Zorrinho, Odete João, Rui Santos e Gabriela Canavilhas e Ramos Preto.

Nota colocada no site do PS alusiva a esta iniciativa
O PS acusou hoje o ministro Nuno Crato de se refugiar das acusações “atacando”, e frisou que o estado da Educação no país é de “indefinição e incerteza”.
Após ter terminado o debate com profissionais da Educação, na Sede Nacional do PS, a secretária nacional Susana Amador afirmou que esta área vive um “sentimento de instabilidade, indefinição e incerteza”.
Numa mesa redonda que contou com a presença de “mais de trinta atores ou agentes que trabalham no terreno”, o PS ouviu as queixas dos profissionais e concluiu que estamos perante um “estado de incerteza onde apenas se avalia o que o anterior Governo fez e não se propõem alternativas”, frisou Susana Amador.
Estas “incertezas” alastram-se às Novas Oportunidades, já que “não se sabe o que vai acontecer aos professores” no mês de agosto, à preparação do ano letivo, ao Ensino Especial, onde “cada vez mais os alunos estão a ser afastados da escola”, e ao Ensino Superior, pois há uma incerteza quanto aos exames da segunda fase.
A secretária nacional para a Educação garantiu que o “PS irá ter a ocasião de referir todas estas questões” no debate do Estado da Nação, a realizar no próximo dia 11 de julho. “Por enquanto, o PS está a ouvir e a auscultar as personalidades”, acrescentou.
Segundo Susana Amador, a “Associação de Pais disse que não teve diálogo com o Governo”, o que está errado, porque “os pais dos alunos têm que ser ouvidos”.
Por fim, a socialista atacou o Executivo, acusando o ministro da Educação de se refugiar, “atacando”, tese defendida por profissionais da área da Educação que se reuniram com o Partido Socialista.